Caríssimos Irmãos e Irmãs em Cristo
É com muita satisfação que inicio esse diálogo sobre liturgia com vocês. Não trarei verdades absolutas, trarei apenas orientações que direcionam a igreja no mundo todo. Essas orientações não estão dentro de “achismos”, mas sim, dentro dos princípios que a igreja sugere que sigamos. Nessa perspectiva, meu principal objetivo no Cantinho da Liturgia, é diferenciar o que podemos viver no nosso grupo de oração, e o que podemos vivenciar na Santa Missa.
A Santa Missa já constitui uma tradição bimilenar, ou seja, há mais de dois mil anos ela vem se eternizando no tempo. E essa tradição não é feito por acaso; os estudiosos da liturgia buscam sempre preservar metodologias que oportunem a igreja viver da melhor forma possível aquilo que é sua principal identidade, a unidade.
A Santa Missa tem seus momentos próprios, por isso não podemos compará-la com os nossos grupos de oração. Vale também lembrar que os grupos de oração têm por finalidade os fiéis vivenciarem suas particularidades, mas tais particularidades não podem e nem devem ser introduzidas dentro da missa.
Por isso meus irmãos, tenhamos respeito com a tradição e com as orientações da nossa igreja no que diz respeito à santa missa. No meu grupo posso escolher o canto, os gestos que mais se fizerem oportunos, mas na missa não. Na missa tem que está em ligação com toda a igreja, não apenas na paróquia ou na diocese, mas em todo mundo.
Vale salientar que essas orientações não são os padres que querem, é a igreja que ordena, por isso não é justo criticá-los quando eles tentam cumprir o que se é proposto. Nos vale apenas apoiá-los para que tudo saia como está previsto.
Que o Espírito Santo de Deus nos dê humildade para que vivamos não de acordo com o que queremos ou pensamos, mas de acordo com o que propõe a santa igreja.