12ª Semana Comum
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1“Não julgueis, e não sereis julgados. 2Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes. 3Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? 4Ou, como podes dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? 5Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1“Não julgueis, e não sereis julgados. 2Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes. 3Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? 4Ou, como podes dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? 5Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Comentário
Num mundo marcado por falsos juízos, Jesus nos adverte: “Não julgueis, para que não sejais julgados”.
Esta expressão – tranquilamente entendida por “criticar” – é uma das mais conhecidas, mas nem sempre interpretada corretamente.
O julgamento que não devemos fazer é
aquele em que nos colocamos no lugar de juiz para condenar ou falar mal
de nosso irmão segundo nossa própria avaliação. Isto, porém, não se
refere ao discernimento que deve ser exercido pelo cristão ou pela
Igreja para se proteger contra os que praticam o mal ou ensinam
falsidades, ou para manter disciplina para o bem da Igreja.
Quem ousa julgar os outros sofrerá as consequências dessa usurpação de poder, pois também virá a ser julgado na mesma medida.
Lembremos sempre das nossas próprias
imperfeições antes de nos colocarmos no lugar de juiz para apontar as
faltas dos outros. O Senhor Jesus chama isso de hipocrisia. É preciso,
primeiro, eliminar as nossas próprias faltas e imperfeições antes de
julgarmos as dos outros. As nossas, sob essa perspectiva, são maiores e
se comparam a uma trave em nosso olho quando só podemos ver um argueiro
no olho do nosso irmão.
Ao nos depararmos com pessoas tão
perversas, as quais tratam as verdades divinas com total desprezo e
reagem com violência quando lhes falamos do Evangelho, não temos a
obrigação de continuar insistindo com elas. Se o fizermos, apenas
estaremos aumentando a condenação que já pesa sobre elas.
Nem sempre é fácil perceber quando uma
pessoa pode ser classificada nessa categoria, mas quando em dúvida,
temos o recurso de pedir discernimento em oração.
Por isso, reze: “Pai, livre-me de julgar
meus semelhantes de maneira severa e impiedosa. Que eu seja
misericordioso com eles, assim como o Senhor é misericordioso comigo.
Amém!”
Padre Bantu Mendonça